Olá, meus queridos bebês mais lindinhos do daddy! Todos bem?
Então... Como o blog tem andado parado achei que seria bom pra movimentar um pouco e dar a vocês alguma coisa nova pra ler. :)
Sim... eu sei! O final pode deixar alguns meio putos, mas eu gosto de deixar algo pra imaginação também. Caso contrário chega uma hora que começa a ficar chato!
Mas eu acho que está de bom tamanho... Este é o maior conto que eu já postei. (ufa) :))
Esta é uma obra de ficção. Quaisquer semelhanças com pessoas e/ou fatos reais é mera coincidência.
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“Merda! Minha mãe vai me encher o saco!” – Pedro acordou da soneca e levantou-se.
Era sexta-feira, e ele tinha andado de bicicleta desde de manhã. Seu pai ligou noite passada, avisando que estaria fora da cidade numa importante reunião de negócios, e não poderia passar o fim de semana com ele. Pedro percebeu que nos últimos dois anos esse tipo de coisa “acontecia” mais e mais frequentemente.
Sendo filho de pais divorciados desde os 7 anos, ele era solitário e tinha poucos amigos na escola. Baixinho e magro, olhos azuis, pele branca e com cabelos loiros e lisos, não era fácil manter os ‘bullies’ longe.
Ele estava tão cansado de pedalar que no fim da tarde sentou-se numa mesa de piquenique no parque, para tomar água e comer alguma coisa. Acabou deitando no gramado e pegou no sono. Já estava ficando tarde, e o parque ficava a quilômetros de casa. Ele então correu de volta pra casa antes do jantar. Se tivesse sorte, não seria posto de castigo pela mãe.
Assim que Pedro entou em casa, alguém chamou “Ei, Pedrinho!” Ele detestava ser chamado de 'Pedrinho', só duas pessoas o chamavam assim, e a voz não era de nenhuma delas. “Ei, Pedrinho! Espera um pouco!”
Pedro virou-se e viu quem era: João, o filho da namorada do seu pai. Pedro encostou a bicicleta. “O que você está fazendo aqui, João?” Perguntou com desdém.
“Sua mãe disse que você estava andando de bike no parque, então eu sabia que ia te achar aqui. Papai queria que eu te perguntasse...”
“Ele não é seu pai, é meu!” Pedro rapidamente retrucou.
“Que seja.... Ele queria saber se você quer passar o fim de semana conosco, já que ele não está em casa. Eu liguei pra sua mãe e ela disse que tudo bem.”
“Por que você quer que eu vá pra sua casa? Por que ligou pra minha mãe? Você não é da família”.
“Eu só quis fazer alguma coisa legal, seu tonto. Se não acredita em mim, ligue você mesmo pra ela!” João piscou pra Pedro.
Sem responder, Pedro pegou seu celular e ligou para sua mãe para confirmar os fatos. Na verdade, ela parecia ansiosa por ter Pedro longe de casa este fim de semana, ele pensou.
“Isso é esquisito.... mas... acho que tudo bem.”
“Maneiro! Vamos lá!” João pegou Pedro pela mão e os dois garotos foram andando até a casa de João. Eles não conversaram muito, Pedro não gostava muito de João. Não que ele não fosse legal com ele, mas Pedro simplesmente não gostava da idéia de seu pai passando tempo com sua nova família ao invés de ficar com ele.
Assim que os dois garotos chegaram na entrada de casa, João disse “ Sabe, Pedrinho, eu acho que minha mãe e seu pai vão se casar. Acho que ele vai propor muito em breve.”
“Cala a boca! Ele não vai!” Pedro não queria acreditar, mas no fundo ele sabia que era verdade mesmo se ele não quisesse admitir.” E não me chame de “Pedrinho”. Meu nome é PEDRO!”
Ignorando o desconforto de Pedro, João continuou “Então de certa forma isso faz de você o meu irmãozinho. Eu não tenho nenhum, você sabe.”
“Dãã! Claro que eu sei.” Pensou Pedro.
Os dois entraram na casa, Pedro primeiro, seguido de João.
“Sabe, Pedro... Eu gosto da idéia de ter um irmãozinho, e eu acho que este fim de semana será uma ótima oportunidade para começar a te ensinar como deve ser.” Dito isso, João, que era dois anos mais velho e muito mais forte que Pedro, agarrou seus braços, puxou por trás das costas e rapidamente algemou seus pulsos.
Pedro gritou “Que porra você tá fazendo? Pare! Não faça isso!”
Pedro se debatia com todas as forças, mas assim que o metal fez o “click”, não havia mais nada que pudesse fazer.
Ainda segurando Pedro pela corrente das algemas, João o chutou por trás dos joelhos, fazendo com que o garoto caísse ajoelhado, gemendo de dor. Em seguida, amarrou uma venda sobre os olhos do garoto, prendendo firmemente por trás da cabeça.
João agachou-se, segurando Pedrinho enquanto este se debatia, e sussurou
“Parece que você vai dar trabalho, não é Pedrinho?”
Então ele empurrou o garoto, agora sem poder ver nada, esticado no chão, sentou sobre suas costas e agarrou suas pernas, dobrando-as para trás. Pegou então um pedaço de corda, já préviamente deixado no chão e amarrou seus tornozelos e amarrando a outra ponta da corda na corrente das algemas, num rápido hog-tie.
“João! Pare!” Pedro ainda gritava. “Eu não gosto disso! Pare! Eu vou contar pra sua mãe!”
“Vá em frente! Grite! Ela saiu com o seu pai, ou eu devo dizer
nosso pai numa viagem. Nós temos a casa todinha só pra nós dois! Só eu e você, Pedrinho!”
João se levantou e ficou de pé sobre o garoto. “Pedrinho, grite o quanto quiser, brigue e se debata o quanto quiser. Eu vou voltar quando você estiver mais calminho. Então vamos comer alguma coisa e falar sobre o seu futuro...
Pedro permaneceu amarrado e se debatendo no chão, deixado lá por João. Ele não podia ver nada, pois a venda estava apertada e era muito efetiva. Seus pulsos doíam por causa das algemas, e ele suava muito de toda a energia que estava gastando em vão.
João estava satisfeito em deixar o garoto se debatendo e lutando. Se Pedro se cansar, seu trabalho seria muito mais fácil. Afinal, eles tinham o fim de semana inteiro pela frente. “Eu posso esperar até você ficar bem cansado”. Pensou.
Após algum tempo, Pedro parou de gritar por João, e suas tentativas de se soltar cessaram.
“João, venha me soltar. Eu não vou contar pra ninguém, eu prometo. Apenas me solte, por favor. Minhas mãos doem muito! Por favor, cara...” Ele não gritava mais, mas falava mais alto por não saber onde João estava.
João podia ouvir os apelos, mas os ignorou totalmente. Ele foi até a sala de tv, sentou-se no sofá, ligou a tv e pegou o telefone. “Sim, uma meia calabresa - meia mussarela e uma coca 2 litros.
Ele então foi ver o seu “irmãozinho” refém. “ Pedrinho, eu vejo que você se acalmou um pouco. Bom menino. Eu pedí uma pizza, e ela estará aqui em 30 minutos. Eu não posso arriscar que você grite quando o entregador chegar, então abra a boca.”
“Por que? O que você vai fazer agora?” Pedro perguntou, bravo.
“Vou te amordaçar para que ninguém te escute. Achei que isso era óbvio! Talvez você não seja tão esperto quanto eu pensei que fosse.”
“João, por favor não! Eu não vou gritar. Olha... Só me desamarre e vamos esquecer que tudo isso aconteceu.”
“Ahhh, não! Agora abra! Não me faça te obrigar.”
Pedro fechou a boca, e virou o rosto para o chão. João sentou-se em suas costas , agarrou-o pelos cabelos e puxou sua cabeça pra trás. Com a outra mão, ele segurou a pequena bola azul que ele havia comprado num pet-shop. “Abra!” Pedro sacudiu a cabeça ‘não!’ e manteu os lábios selados. João puxou seus cabelos com mais força, mas Pedro ainda não cooperava. João continuou puxando, cada vez mais forte. Conforme a dor aumentava, Pedro não aguentou e soltou um breve grito. Ainda não o bastante para que João pudesse tirar vantagem, então ele continuou a puxar os cabelos de Pedro. Pedro gritou mais alto e por tempo suficiente para que João pudesse botar a bola entre seus lábios e começar a empurrar para entre seus dentes. Com muito trabalho e ficando com muita saliva de Pedro em suas mãos, João finalmente conseguiu colocar a bola inteira em sua boca. Rapidamente ele passou várias camadas de fita adesiva, mantendo a bola lá dentro. Ele então largou a cabeça de Pedro.
“Pedrinho, você precisa aprender que se você simplesmente cooperar, as coisas serão muito mais fáceis pra você. Eu não quero te machucar. Pense nisso.”
Pedro só conseguiu grunhir “mmphh uhmmm mpph!”. Então João foi esperar pela pizza.
“Mas que boca suja! Vou ter que lhe ensinar boas maneiras, irmãozinho. Mas isso pode esperar.”
Pedro ficou quieto. Ele sabia que estava derrotado. Não havia nada que ele pudesse fazer contra o muito maior João. Tendo a bola enfiada em sua boca era prova de que João podia fazer praticamente o que quisesse. Mas Pedro nao iria desistir tão facilmente. Ele era esperto. Mais esperto que João. Ele encontraria uma maneira de escapar e contar pra sua mãe.
Pedro permaneceu deitado, e começava a pensar numa maneira de se libertar e fugir daquele brutamontes que o mantía refém.
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Pedro podia sentir o cheiro da pizza, e já imaginava quando ganharia um pouco. Ele só havia comido uma barra de cereais o dia todo, e estava faminto.
“Hora do jantar, irmãozinho.” João finalmente apareceu. “Agora me escute bem: Primeiro eu vou desamarrar suas pernas, levantar você e te levar até a sala de jantar. Acene com a cabeça se você entendeu.” Pedro fez “sim” com a cabeça.
Assim que o garoto ficou de pé, João teve uma idéia. “Que tal tirarmos esses seus tênis.. Não quero que você tenha nenhuma idéia engraçada, como chutar seu irmão mais velho.” João então tirou os tênis de Pedro.
“Vixi. Mas que pé fedido, Pedrinho! Andar de bike o dia todo dá nisso mesmo!”
João sentou Pedro à mesa de jantar, puxou seu pé esquerdo para cima e para trás, ao lado da cadeira, e o amarrou para que não tocasse no chão. Repetiu a operaçao com o outro pé.
“Pedrinho, vou tirar a mordaça pra você poder comer. Se você disser qualquer coisa, vou te amordaçar de novo e nada de jantar.” Pedro concordou. Ele estava com tanta fome que iria deixar João ganhar desta vez. João retirou a bolinha de dentro da boca de Pedro, e colocou nas suas mãos para que a segurasse.
“Eu sei que pode ser meio “nojentinho”, mas segure assim mesmo. Se deixar cair, qualquer coisa que grudar nela irá pra sua boca. Eu não vou lavar.”
“Foi mal, mas a pizza está meio fria. Mas acho que você não vai se importar” João pegou um pedaço de pizza e segurou na frente da boca de Pedro. Pedro abriu e começou a comer, intercalando com alguns goles de coca-cola.
“Okay, Pedrinho. Vamos conversar.”
“Por favor não me chame de ‘Pedrinho’, meu nome é Pedro. Já cansei de falar.” Insistiu.
“O seu nome é o que eu disser que é. É exatamente do que estou falando: Você vai acatar minhas ordens, essa é a regra. A única que você tem que se lembrar. O que eu disser, é lei. Não é simples?”
“Por que? Eu não entendo! Do que você está falando?”
“Estou falando de você me obedecer. Basicamente você vai fazer o que eu mandar.”
“Tipo como se eu fosse seu escravo ou algo assim?”
“Não exatamente, mas sim! Viu só? Você entendeu! Eu sabia que você era um garoto esperto.”
“Eu não sou sua propriedade! Eu nem sou seu irmão! Você não pode me dizer o que fazer”
“Sim, você é meu. Eu sou seu irmão mais velho, e sobre você fazer o que eu mando, lembre-se que você é o menino amarrado a uma cadeira, não eu.”
“Não sou! Você não pode me obrigar”
“Você verá. Agora, você está fedendo. É hora do banho e depois dormir. São 11:45, então será depois da meia noite quando eu botar você na cama pra dormir um pouco. Amanhã você terá um dia cheio.”
“11:45?! Você me deixou amarrado por tipo 5 horas já! Por favor, João, me deixe ir.”
“Não. Se você pedir novamente, eu vou ser agressivo, então pare.”
João desamarrou os pés de Pedro, o pegou pelo braço e levou o prisioneiro vendado até seu quarto e ao banheiro em anexo. Lá dentro, ele retirou a venda. Pedro piscou com a luz súbita. João disse que o banheiro havia sido preparado. Só havia um sabonete, uma garrafinha de shampoo e uma toalha. Não havia nada lá que poderia ser usado como arma.
Ele retirou as algemas, e Pedro imediatamente esfregou seus pulsos doloridos. João ordenou que o garoto tirasse a camiseta. Ele hesitou. João esbofeteou suas nádegas 3 vezes, fazendo com que o garoto soltasse um pequeno “ai!”. Pedro tirou a camiseta, depois as bermudas. João explicou suas próximas ordens; Pedro deveria tomar um banho rápido, somente água fria, João saberia se fosse usada água quente, e Pedro iria se arrepender. Lavar-se dos pés à cabeça e se secar. Quando ele terminasse, haveria um pijama esperando para ser vestido. Pedro tinha 8 minutos para terminar.
Por alguns minutos, Pedro pensou que João iria assistí-lo tomar banho, mas ao menos ele pode manter essa dignidade. Mas agora, os pijamas que ele estava colocando lhe privaram de qualquer dignidade restante. Eram pijamas infantís, de bebê, com pézinhos costurados , e do seu tamanho. Ele nunca havia visto um pijama azul-bebê com estampa de ursinhos em nenhuma loja antes. Ele fechava com um zíper, cobrindo-o completamente dos pés até o pescoço. Mas suas roupas haviam desaparecido, e ele não queria voltar ao quarto apenas com uma toalha molhada, então teve que se submeter à humilhação novamente.
“Ah! Você está uma gracinha, Pedrinho. Um perfeito irmão pequeno”
“Eu me sinto como um idiota. Onde você comprou essa coisa?”
João foi até Pedro e o algemou novamente, mas com as mãos na frente dessa vez.
“Comprei pela internet! Num site chamado “A Hora do Pijama”. É incrível o que a gente pode encontrar online. Eu tenho mais idéias e brinquedos pra você, mas vamos deixar para amanhã. Está na hora de você dormir.”
João apontou para o chão, próximo à unica cama no quarto; Havia um travesseiro e um cobertor com desenhos infantís, mas também do seu tamanho. Pedro foi ordenado a se deitar.
“Você vai me fazer dormir no chão?” Pedro perguntou, surpreso.
“Pedrinho, você não vai dormir comigo, isso é certo.”
Com Pedro no seu lugar, João pegou o que parecia ser uma algema maior, e a colocou apertada em seu tornozelo direito, prendendo a outra extremidade à armação da cama.
“Ai! Está muito apertada, João!” Pedro protestou.
“Ótimo, então está perfeito” João deu um sorriso sarcástico. “Agora eu quero que você se comporte. Eu estou sendo bonzinho com você esta noite, mas se você fizer qualquer barulho ou causar quaisquer problemas, eu vou te amarrar em hog-tie e amordaçar novamente, e você vai dormir na varanda lá fora. Entendeu?”
“Sim... entendí”
João vendou Pedro novamente, se preparou para dormir e desligou as luzes.
“Boa noite, irmãozinho”
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“Pedrinho... Hora de acordar, maninho!” João colocou a mão sobre o peito de Pedro e o sacudiu.
“Eu já estou acordado”. Pedro respondeu.
“Ah.. Dormiu bem?” João perguntou.
“Nem um pouco. Estou todo dolorido e esse chão é duro feito pedra. “ Pedro foi tentar remover a venda com suas mãos algemadas.
“Não, mocinho. A venda vai ficar exatamente onde está.” João disse imediatamente.
“Ah, qualé?! Você já se divertiu. Vamos parar com isso. Me solte e eu vou pra casa.”
“Isso não é um jogo, Pedro. É assim que as coisas são agora, comece a se acostumar com a idéia.” João alisou os cabelos de Pedro, fazendo carinho.
“Você só pode estar brincando!”
“Oh... Estou falando muito sério! Vou ficar com você pra mim.”
“Eu não sou um cachorrinho de estimação! Você não pode simplesmente “ficar comigo”. Pedro gritou, finalmente puxando a venda de sobre seus olhos. A luz repentina o cegou por uns instantes, mas ele levantou-se e correu em direção à porta do quarto, ignorando a corrente presa ao seu pé. Pedro deu 2 passos e seu pé abruptamente parou, fazendo com que ele caísse de rosto no chão. Ele conseguiu colocar as mãos na frente do corpo, suavizando um pouco a queda. Um barulho seco ressoou com o impacto. João correu até seu captivo.
“Isso foi tolice. Você está bem?”
“Sim.. Eu estou bem. Batí a cabeça no chão e meus pulsos estão me matando.” Pedro respondeu, enquanto se virava e ficava de barriga pra cima.
“Bem... Você não está sangrando. Percebeu agora como é mais inteligente você me ouvir, ao invés de tentar fazer besteira? Esse acidente foi totalmente sua culpa.”
“A culpa é SUA! Você me prendeu como se eu fosse um prisioneiro! Se não fosse por essa coisa no meu tornozelo, eu não teria tropeçado. Você tem sorte que eu não quebrei meu nariz ou meu pulso!” Pedro esbravejou.
“Uhum! Que bom que você não quebrou seu nariz. Isso ia estragar o seu rostinho, e eu não quero isso.”
“Olha, João.. Tanto faz. Me solte e estamos quites. Eu não sabia que você me odiava tanto assim... Ontem você mesmo disse que queria fazer alguma coisa legal me convidando pra cá. Isso não é nem um pouco legal, você não acha?” Pedro estava implorando a João, sentado no chão, balançando as mãos algemadas enquanto falava.
“Pedrinho,” Pedro estremeceu de novo por ser chamado de “Pedrinho”, mas João continuou “Eu não odeio você, na verdade eu gosto muito de você. O suficiente para te treinar para ser um bom irmãozinho pra mim. E eu estou fazendo uma coisa boa, para nós dois.”
“Mas como isso seria bom pra mim?” Pedro perguntou
“Bem.. Você talvez ainda não veja, mas logo verá. Você também vai sair ganhando com isso tudo. Claro que no momento as coisas estão mais divertidas pra mim, admito. Mas no futuro quando você for completamente o meu ‘maninho’, você será cuidado, protegido e se tornará muito mais popular do que é agora. Confie em mim.”
Pedro percebeu que ele não conseguiria ganhar essa rodada, então ele se resignou a concordar e ficar quieto. Ele teria a oportunidade de escapar mais tarde. João teria que cometer algum erro.
“O que você quer que eu faça então?” Perguntou
Várias horas se passaram, e já passava da hora do almoço. Pedro estava passando por mais uma restritiva e humilhante sessão de bondage. João disse que era a punição pelos palavrões da noite passada. Não. João não havia esquecido, e isso era algo que Pedro devia aprender. O castigo virá sempre, não necessariamente no momento em que a infração acontecesse. Isso era parte dos jogos mentais que João estava praticando: Deixar Pedro sofrer pensando sobre o que aconteceria a seguir, isso aumentava a efetividade do programa de treinamento que havia planejado.
Pedro estava agora no porão da casa – estava em obras, portanto as luzes ainda não haviam sido ligadas.- Ele estava vendado e amordaçado com uma bola presa a uma cinta de couro; ballgag. Era grande e vermelha, e machucava sua mandíbula. Dura demais para morder ou forçar pra fora da boca. Seus braços foram puxados para cima e seus pulsos amarrados com corda, sobre a cabeça. A outra extremidade da corda foi presa a uma viga exposta no teto. João também embrulhou as mãos dele com fita adesiva silvertape.
João não permitiu que Pedro trocasse de roupa após o café da manhã. Ele estava gostando de apreciar seu sofrimento e vergonha por ser obrigado a ficar vestido em um macacão de bebê. Para completar, agora que Pedro estava indefeso com os braços suspensos sobre a cabeça, ele baixou totalmente o zíper do macacão, expondo a cueca de Pedro, e com uma tesoura, cortou as duas laterais, retirando-a.
“Mmmmphh!” Pedro protestou, assustado.
“Shhhhh! Irmãozinho. Para cada vez que você se debater, é uma hora a mais que você ficará nessa posição. Entendeu?”
Pedro estava com medo do que João pretendia fazer. Novamente protestou, chutando e se debatendo. “MMPPH! Mmmpph!” Uma baba escorría pela ballgag.
De repente, silêncio. Pedro achava que João havia desistido do que pretendía fazer.
Súbitamente, uma dor aguda em suas nádegas. PAFT! PAFT! Era João, batendo com um pedaço de madeira. Pedro gemía de dor, mas João não parava.
“Não foi por falta de aviso, não é, Pedrinho? Eu avisei: Desobediência gera consequências. Já que você insiste em agir como uma criança mimada, então vou tratá-lo como tal.” João disse.
Após a surra, Pedro sentía suas nádegas arderem e pulsarem. Sentía como se estivessem em carne viva, mesmo com João tendo batido por cima do pijama. Ele então se aproximou, segurando seu rosto entre as mãos.
“Muito bem, seu bebezão. Agora você deve ter percebido quem manda, então vamos continuar com seu aprendizado.” Pedro apenas gemeu, baixinho, fazendo 'não' com a cabeça.
Pela abertura do pijama, Pedro sentiu João colocando algo entre suas pernas, e passando ao redor da cintura. Fazia um ruído plástico. Quando João apertou aquilo na parte da cintura, foi que Pedro se deu conta: Era uma FRALDA. Tendo terminado, João fechou o zíper do pijama novamente.
“Agora sim!” Exclamou João. “Um perfeito bebê chorão.”
Pedro mexeu um pouco as pernas. A sensação era muito estranha. Parecia que ele tinha um travesseiro entre elas, ele não gostou nem um pouco.
Pegando mais cordas, João amarrou também suas pernas, desde as coxas até os tornozelos, bem apertado. Mas ele ainda não havia terminado: Subindo em uma cadeira, ele puxou mais ainda a corda que segurava as mãos de Pedro, deixando-o esticado de pé na ponta dos dedos. Para completar, colocou nele fones de ouvido, tocando uma música infantil em loop.
Várias horas depois, as quais pareceram uma eternidade para Pedro, João retornou. Ele afrouxou a corda que segurava os braços para cima, permitindo que ele relaxasse um pouco, então retirou os fones de ouvido e a ballgag. Pedro permaneceu quieto, engolindo a baba que se acumulara em sua boca.
“Quer comer alguma coisa, Pedrinho?”
“Por favor, sim! Me solte, João. Eu não aguento mais... Eu molhei as calças.” Pedro tinha voz de choro.
“Ahh, que coisa, bebê! Mas tudo bem. Era essa mesmo a minha intenção. E não se preocupe, você não molhou nada pois está de fraldas.” Joao então continuou “Você agiu de forma infantil, então nada mais justo do que ser infantilizado. Você aprendeu a lição?”
“Sim.. Eu juro. Aprendí.. Mas eu não sou bebê.” Pedro respondeu.
“Neste momento você é. Retruque mais uma vez e a mordaça volta pra sua boca. Agora vou deixar você tomar um banho pra tirar esse cheiro de xixi.”
João desamarrou as pernas de Pedro, e em seguida seus braços. O pequeno sentou-se involuntáriamente no chão. Estava exausto. “Rss.. Tadinho, mas tudo vai como planejado” João pensou.
Novamente Pedro foi algemado, com as mãos para frente. Ele continuava vendado.
João aproximou-se e colocou nele uma espécie de coleira. Pelo barulho, Pedro imaginou que havia uma corrente presa nela. Estava certo. Com um puxão, João ordenou que ficasse de pé e então o puxou pela coleira até o banheiro.
Chegando lá, tudo estava pronto para Pedro. Novamente apenas um sabonete, shampoo e uma toalha estavam disponíveis. Dessa vez João decidiu recompensar Pedro: Ele poderia tomar um banho quente.
Ao sair do banho, já havia uma troca de roupas esperando por Pedro: Um outro pijama semelhante ao que ele usara antes, com estampas de desenhos animados, mas desta vez as mangas e pernas eram curtas. Igual a um macacão de bebê para dias mais quentes. Sem opções, ele o vestiu.
“Ah, Pedrinho! Eu sabia que havia escolhido as roupinhas certas pra você. Você está o irmãozinho mais lindo!” Disse João ao ver Pedro. Ele então aproximou-se e o algemou novamente.
“Pelo menos não é aquela roupa de palhaço que você me fez usar antes”. Resmungou Pedro, olhando para o chão.
“Aquele é o seu pijaminha de dormir, Pedrinho. Eu já botei pra lavar, pois você suou muito nele. Mas não se preocupe! Tem mais de onde aquele veio!” João disse, rindo.
Finalmente o almoço. Pedro foi amarrado à cadeira da mesma forma que na noite anterior. João o alimentou com uma colher, e os dois conversaram.
“Sua mãe ligou esta manhã!”
Era o que Pedro queria! Ele imaginou que sua mãe iria surtar se não falasse com ele. Ela poria um fim nisso.
“Nós tivemos uma ótima conversa. Eu gosto dela! Eu disse que você estava meio “preso” no chuveiro tomando banho após ter andado de bike e não podia atender o telefone. Não foi totalmente mentira, pois você estava mesmo preso no chuveiro. De qualquer forma, eu disse à ela que você queria ficar um pouco mais e que estávamos planejando ir à nossa cabana perto do lago na semana que vem, então perguntei à ela se tudo bem.”
“Ela jamais concordaria com isso” Disse Pedro. “ Além do mais, ela sabe que eu não trouxe roupas pra ficar mais tempo”
“Na verdade, minhas roupas antigas servem em você, eu disse isso à ela. Acredite ou não, ela concordou. Ela gosta da idéia de nós dois sermos amigos, já que você não tem muitos. Sendo assim, você vai ficar aqui mesmo.”
“Mas isso vai acabar, né?” Perguntou Pedro. “ Sua mãe e meu pai estarão de volta na segunda-feira. Você não pode me deixar amarrado desse jeito com eles em casa.”
“Nisso você tem razão. Mas eu e você, nós vamos para a cabana sozinhos.”
“O que?! Você não pode! Por favor, não!”
“Desculpa, Pedrinho, mas está feito. Agora apenas fique sentado e relaxe, eu já volto.” João subiu ao andar de cima, deixando Pedro sozinho. Mas não sem antes amordaçá-lo novamente.
Lá em cima, João fez uma ligação. “Sim, ele está aqui. Não, ele não está cooperando, o que você esperava? Que ele ficasse de joelhos e aceitasse logo de cara?”. Ele ouviu por um instante.
“Sim, ele está bem preso. Não, ele não vai a lugar algum enquanto eu não tiver terminado com ele. Uhum, nós teremos uma semana inteira juntos antes de eu mostrá-lo aos outros”. Outra pausa.
“Claro que eu vou transformá-lo no melhor irmãozinho da nossa escola.” Pausa.
“Isso mesmo, os outros garotos vão ficar com inveja quando o Pedro estiver completamente reprogramado. Ele está no andar de baixo agora, acho que é hora de eu lhe oferecer uma chance de ser um bom menino.”
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Pedro já estava naquela posição há varias horas. João o havia levado de volta ao quarto, mas mais humilhação o aguardava. Ele colocou uma grossa coleira de couro nele, ligada a uma corrente, e guiou Pedro puxando pelo pescoço até o quarto. Novamente suas mãos foram algemadas atrás das costas, e seus tornozelos presos com algemas maiores e correntes. João disse que havia comprado tudo pela internet.
João soltou as mãos de Pedro, e rapidamente as amarrou juntas na frente de seu corpo com uma longa corda, presa então a um gancho pendurado no teto. “Isso está preso a uma viga de concreto no teto, e pode aguentar todo o meu peso, então nem pense em tentar puxar porque não vai soltar”, João advertiu.
Dessa vez João não esticou Pedro até a ponta dos dedos. Ele ergueu seus pulsos sobre a cabeça, mas deixou uma folga. O objetivo era mantê-lo de pé. João intendía deixar Pedro naquela posição por um longo tempo. Pedro podia dar uns poucos passos com as algemas de aço nos tornozelos, mas sem poder sentar ou se agaixar. Ele precisava ficar de pé ou então se pendurar pelos pulsos.
Pedro já havia perdido a noção de tempo. Ele fora vendado novamente com outro “produto de internet”; Uma venda de couro, com cantos almofadados. Seus olhos foram completamente privados de luz.
As pernas de Pedro pareciam borracha, e ele podia ouvir tudo ao seu redor. De alguma forma, com seus sentidos privados e seu corpo cansado, a sua audição estava mais aguçada. Ele podia ouvir tudo que acontecia na casa, até os estalos na madeira. A brisa nas árvores, carros passando na rua, mas havia algo que ele não sabia identificar: Era o som de papelão sendo aberto e rasgado, e algo que parecia metal. Ele ouvia João trabalhando em algo que ele ainda não sabia o que era.
João veio e finalmente baixou as mãos de Pedro, desamarrando-o. Então removeu a venda. Pedro imediatamente olhou pela janela e viu que era noite. O sol estava alto quando ele o viu pela última vez.
“Que horas são?” Perguntou
“Quase uma da manhã. Hora de dormir.”
“Quanto tempo eu fiquei assim?” Pedro, cansado, perguntou.
“Umas 10 horas. Aposto que você está bem cansadinho.” Pedro fez “sim” com a cabeça. “Agora vá tomar um banho e escovar os dentes. Então CAMA.” Pedro olhou no quarto de João e viu a fonte dos barulhos desconhecidos mais cedo: Era uma JAULA, do tipo usado para cães. Esta era grande, toda preta, com a porta já aberta.
“Eu não sabia que você tinha um cachorro, João” Pedro balbuciou enquanto entravam no banheiro.
“Eu não tenho!” Disse João. Ele fez com que Pedro entrasse no banheiro, retirando a coleira.
João agora permitia que Pedro tomasse banho com água quente. Era um alívio. Após o banho, as novas roupas de dormir de Pedro já estavam esperando por ele: Era um pijama igual ao da noite anterior, mas com estampas infantís, de desenhos, e algo que parecia uma cueca. A Ordem de João era a de Pedro se vestir com TUDO o que estava à sua frente. Se houvesse discussão, haveria castigo, então Pedro não perguntou, apesar de achar estranho. O formato era de uma cueca normal, mas parecia “almofadada”, com desenhos infantís. Pelo que ele percebeu, era outro tipo de fralda.
“Você fica muito lindinho nesses macacões de bebezinho, Pedrinho! Eu devia fazer você se vestir assim o tempo todo!” Sorriu João.
“Cara.. isso é muito ridículo.. E que cueca é essa? Parece outra fralda...” Pedro resmungou.
“É uma fralda mesmo. Uma ‘pull-up’, para crianças e adolescentes que molham a cama.” Disse João.
“Eu não sou um bebê pra usar isso” Pedro respondeu, baixando a cabeça.
“Pedrinho, você precisa se acostumar com a idéia de que você é um irmãozinho pequeno que precisa ser cuidado pelo seu irmãozão. Vai ser bom pra você”. João explicou calmamente.
João algemou Pedro novamente, com as mãos para frente. Também prendeu seus tornozelos com o outro par de algemas maiores. Era difícil escovar os dentes com as mãos presas, mas ele conseguiu. João limpou o rosto do pequeno com uma toalha e deu a ele um copo d’água para beber. Ele então recolocou a coleira e o guiou até a jaula.
“Entre.” João ordenou.
“Você tá de brincadeira??” Pedro protestou, surpreso.
“Nem um pouco. Entre. AGORA.” João estava firme, muito mais do que antes.
“E se eu não entrar?”
“Pedro, pare de resistir. Se você não entrar, eu vou te amarrar em hog-tie tão apertado que você não vai conseguir mexer nem o dedinho, também vou te vendar e amordaçar, seu bobinho. No final eu te jogo dentro da jaula de qualquer jeito. O quão confortável você vai passar a noite, depende de você.” João respondeu
“João... Por que você está fazendo isso comigo? Pare, por favor! Eu não quero mais. Por favor.... Eu IMPLORO!”
João sorriu. Pedro estava começando a ceder. João apontou para a porta aberta, sem falar nada. Pedro olhou para ela, e depois para João. Os olhos cansados de Pedro estavam implorando. João adorou isso, ele estava começando a vencer, e sabia disso. Novamente apontou para a porta. Pedro ainda hesitava. João então pegou um pedaço de corda deixado próximo. Pedro percebeu, então ficou de quatro no chão e engatinhou pra dentro da jaula.
Uma vez lá dentro, João vendou Pedro novamente, e então lhe deu um pequeno travesseiro e um cobertor de criança. A porta então foi fechada e trancada com dois cadeados.
“Agora deite e durma um pouco. Amanhã eu talvez responda sua pergunta se você for bonzinho o suficiente para merecer.”
“João, eu estou com fome. Posso comer alguma coisa, por favor?” Pedro perguntou.
“Agora não. É hora de dormir, você devia ter pedido mais cedo. Pena que você perdeu o jantar. Agora vai ter que esperar até a hora do café da manhã” Respondeu João.
“Por favor, João!” Pedro pedía, quase implorando.
“Não. Agora durma. Eu não quero ouvir mais nenhuma palavra vinda de você, caso contrário você vai ficar bastante desconfortável e não vai conseguir dormir nada, e eu quero você descansado. Não tire a venda por motivo algum ou vai se arrepender. Boa noite.”
Pedro não respondeu. Nos próximos minutos ele ouviu João andando pelo quarto. Como ele havia se metido nessa encrenca? Ele já estava amarrado fazia 24 horas. Ele estava faminto e acorrentado dentro de uma jaula para cães. Ele pensava que não era sua culpa. João era apenas mais um maluco. Só isso. Ele só torcía para que João não fosse louco o bastante para machucá-lo. Conforme o tempo passava, Pedro apenas ficava cada vez mais inseguro quanto a isso. Também estava inseguro se conseguiria escapar. Ele testou os nós e as correntes, fazendo força. Eles não cediam. E agora ele estava literalmente trancado numa jaula de metal, sem chances de escapar essa noite. Ele ouviu João deitando em sua cama, grande e macia, e desligar as luzes. Pedro repousou a cabeça sobre o travesseiro, e antes que percebesse, pegou no sono. Ficando amarrado o dia inteiro e dormindo muito pouco na noite anterior, com certeza seu corpo adolescente estava cansado.
João sacudiu a cabeça de Pedro. Levou alguns instantes até que o loirinho sonolento acordasse. João retirou a venda, Pedro tinha marcas ao redor dos olhos por causa do couro. “Está com fome, Pedrinho?”
“Sim, muita.”
“Dormiu bem?”
“Mais ou menos... Minhas pernas dóem...”
“Claro que dóem, você ficou de pé por mais de 10 horas, e não pôde se alongar noite passada. O que você esperava?” Pedro não pensou a respeito. Ele apenas queria que tudo terminasse. “Aqui está seu café da manhã”
Para Pedro, aquilo foi um banquete! Uma tigela de sucrilhos, um sanduíche de requeijão e um copinho para crianças cheio de suco de maçã. Comeu tudo rapidamente.
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Pedro estava sentado no chão olhando para João, que estava em sua cama. João explicava que Pedro usaria o pijaminha o dia inteiro, com duas camadas de fraldas e uma calça plástica. Houve discussão. Aparentemente, um Pedro descansado ainda tinha forças para resistir. Diferente do Pedro cansado da noite anterior. Mas no final João ganhou novamente. Ele despiu e amarrou Pedro esticado em “X” na sua cama para colocá-lo em fraldas. O processo foi rápido. Em pouco tempo Pedro estava de volta em seu pijaminha infantil, de fraldas grossas. A protuberância no bumbum era bem aparente sob o pijama. Ele novamente foi algemado nas mãos e tornozelos.
“Mas quando eu vou poder tirar isso?” Perguntou Pedro, constrangido. “É tão estranho. Eu não consigo andar direito com isso entre as pernas.”
“Você está de pijama, todo acorrentado e as fraldas é que são estranhas?” Bom sinal, pensou João. “Pedrinho, agora eu preciso que você volte pra jaula. Eu tenho que sair um pouco, e quero que você fique em segurança.”
“Não, por favor! Eu prometo que não vou a lugar algum. Onde eu poderia ir com essas correntes? Eu vou ficar aqui mesmo, não vou nem sair do quarto.”
“E deixar que você fique procurando as chaves das algemas pela casa? Boa tentativa...” João riu.
“Droga...” Pensou Pedro.
João pegou um grande pedaço de corda, de forma ameaçadora. Pedro percebeu que era o castigo caso desobedecesse. “Agora pra dentro. Eu voltarei em uma hora mais ou menos, trazendo nosso jantar.”
Pedro se enfiou dentro da jaula novamente. João trancou os dois cadeados.
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Após o jantar, Pedro continuou amarrado à cadeira na sala de jantar. Sua mão direita amarrada ao braço da cadeira, uma corda ao redor do peito e outra ao redor das coxas, sob o assento. Seus tornozelos foram puxados e amarrados para trás, com os polegares mal tocando o chão frio de mármore. João permitiu que ele comesse sozinho, mas somente com o braço esquerdo.
“É hora da gente bater um papo, Pedrinho. Vou te contar o que está acontecendo com você e por quê. Mas só um pouquinho.”
“Se você não for me soltar, eu não estou interessado no que você tem a dizer.” Disse Pedro, emburrado.
“Sim, você está interessado. Eu sei que você está curioso! Posso ver em seus olhos. Veja, alguns caras do time de futebol da escola, nós temos esse pequeno clube. Nós chamamos de “Clube da Irmandade”. Você é agora um membro iniciante.”
“Eu não estou no seu time de futebol. Nós nem vamos na mesma escola!”
“Não importa. No nosso grupo, todos tem irmãozinhos pequenos, como você agora. Nós somos os irmãos mais velhos. Alguns dos “pequenos” são irmãos de verdade dos outros membros, o resto é como você; Escolhidos para serem irmãos. De qualquer forma, nós meio que vamos ser irmãos de verdade após nossos pais casarem. Os pequenos são basicamente nossos servos. Eles fazem o que mandamos, quando mandamos, sem questionar. Há um período de treinamento, é claro, que é o que você está fazendo agora: Você está sendo TREINADO. Eu espero ter o melhor irmãozinho do Clube, e eu sei que você não vai me decepcionar.”
Pedro ficou mudo, abismado. Ele não podia acreditar no que estava ouvindo.
João prosseguiu. “Como meu irmão pequeno, você estará sob minha proteção. Ninguém vai te encher mais o saco na escola. Você vai andar comigo, meus amigos e outros “pequenos”. A maioria dos pequenos são grandes amigos entre sí. Nós permitimos isso.”
“Mas nós não estamos na mesma escola. Você está naquele colégio particular, e eu no público. Os garotos da minha escola ainda vão judiar de mim.” Pedro disse.
“Sim, a esse respeito... Eu não devia te contar, mas no ano que vem você será transferido para a minha escola. Papai, nosso pai, já planejou tudo. Era pra ser uma surpresa. Minha mãe gosta de você e ela achou uma boa idéia para nós dois. Além disso, quando você tiver terminado com seu treinamento, você vai pedir pra sua mãe e pai pra morar aqui com a gente. É próximo da escola e tudo mais. Seria perfeito.”
João prosseguiu “Como seu irmão mais velho, eu estabelecerei quais regras você deverá seguir e obedecer. Eu vou escolher que roupas você vai usar – chamemos de seu ‘uniforme’ – como o que você está vestindo agora, tanto aqui quanto quando você estiver nas reuniões do Clube. Uma das regras universais é esta aqui.” João segurou uma pequena corrente preta. “Esta é a ‘marca de um pequeno’. Você vai usar como o sinal de que você pertence a um ‘Grande’.”
“Como assim? Onde eu usaria isso?” Pedro perguntou, com uma trepidação em sua voz.
“Ao redor do tornozelo esquerdo.” João levantou-se e pegou na garagem uma pequena alicate. “Uma vez colocada, ela não sairá mais. É permanente.” Ele agachou-se e mediu o comprimento ao redor do tornozelo de Pedro, removeu alguns elos. Ele então colocou a corrente ao redor e prendeu o link que segurava todo o conjunto, mas deixou um elo extra, pendurado. “Este último elo é o espaço para anexar o símbolo do nosso Clube. Ele será colocado quando o treinamento for concluído. Prontinho, está feito. Quando for membro efetivo, você receberá um pingente dourado para anexar na corrente. É a forma que os grandes e pequenos irão saber quem você é e a quem você pertence.”
Pedro decidiu tentar mais uma vez, “João, por favor não faça isso. Olha.. Você não tá bem. Você não quer fazer isso comigo. Não é certo, você precisa enxergar isso. Por favor me deixe ir pra casa e eu prometo.. eu JURO que não vou contar a ninguém sobre nada disso. Vamos fazer de conta que nada aconteceu.”
“Pedrinho, está tudo bem! Ao longo da história da humanidade, homens foram propriedade de outros. Aqueles em posição de poder, como eu, sempre tiveram seus servos.”
“Qualé?! Me deixe ir! Você está louco!” Pedro se debatia com todas as forças e lutava contra as amarras, sacudindo a cadeira. Ele basicamente estava tendo um ataque de pânico ao perceber que havia se tornado um ‘pequeno’ no ‘Clube da Irmandade’, na realidade um escravo, não importava o quanto João tentasse disfarçar.
“Eu não sou louco, Pedrinho. Eu realmente amo você como um irmão. Eu gostei de você desde a primeira vez que te ví, e sabia que de alguma forma eu te tornaria meu ‘pequeno’ algum dia. Lembre-se de que isso também é bom pra você.”
Pedro não escutava. Estava perdido e confuso. Ele soluçava e lágrimas escorriam sobre sua face.
João gentilmente pegou seu braço esquerdo e o amarrou ao braço da cadeira. Em seguida pegou a ballgag e, sem resistência, colocou-a na boca de Pedro, prendendo a tira de couro atrás de sua nuca. Antes de se dar conta, Pedro estava firmemente amordaçado. Ele gritava sob a mordaça, o choro continuava.
“MMPHH BLLRRG PFFF!!!” Pedro tentava gritar e falar algo. João amarrou um pano sobre sua boca para conter a baba que saía.
“Está tudo bem, Pedrinho. Vou tomar conta direitinho de você. É bom que chegamos a este ponto. Você está começando a aceitar o que está acontecendo. Estou muito orgulhoso de você.” João enxugou as lágrimas de Pedro com seu polegar. “ Vou deixar você aqui pra se acalmar um pouco. Estarei na sala ao lado. Você respire um pouco e tente relaxar, depois vamos assistir um filme juntos e ir dormir. Amanhã temos que fazer as malas para irmos ao lago. São 4 horas de estrada e eu quero sair cedo.”
“Pedrinho, você nunca esteve na nossa cabana antes. Nós a temos por anos, e eu vou lá desde que tinha 3 anos. Eu sei que você vai adorar lá, mal posso esperar pra te mostrar. Lá é calmo e tranquilo, diferente daqui na cidade.” João se abaixou e gentilmente beijou Pedro na testa. Não por paixão, mas como um irmão mais velho confortando o irmão mais novo. Ele sorriu e deixou a sala, apagando as luzes. Pedro ainda chorava e lutava, sacudindo a cabeça.
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Depois que Pedro finalmente se acalmou de sua crise de pânico, João o soltou da cadeira. Ele então guiou o garoto pela guia da coleira até a sala de TV e permitiu que ele se sentasse no sofá, amarrando novamente suas mãos e tornozelos. João sentou-se ao lado de Pedro, pegou o controle remoto e começou o filme. A grande TV de LED iluminou-se.
João sabia que Pedro estava subjugado em suas mãos. Claro que poderia ainda haver algumas revoltas, mas a batalha estava basicamente ganha. Pedro havia cedido, só o que faltava agora era treinamento complementar e prepará-lo para sua apresentação ao Clube.
A apresentação oficial ocorreria logo após o início das aulas, mas antes disso ainda haveriam alguns encontros informais entre os membros e seus Pequenos. João era amigo de todos, e não era por serem férias que ele deixaria de se encontrar com seus amigos. Além disso, seria bom para Pedro conhecer outros Pequenos.. Eles poderiam ajudá-lo neste início.
Pedro pegou no sono com sua cabeça sobre o colo de João logo após o filme começar. João achou o filme ruim, então parou de assistir. Ele gentilmente despertou Pedro, desamarrou seus tornozelos e guiou o loirinho sonolento de volta ao quarto. Após o banho e outras necessidades, Pedro novamente teve que usar fraldas sob seu pijaminha de dormir.
Era hora de entrar na jaula. Suas mãos foram amarradas e ele foi obrigado a usar uma venda. Pedro já estava roncando antes mesmo de João se deitar. Ele sorriu ao ver o garoto amarrado e encolhido no chão da jaula. “Ah, sim... Eu sabia que estava certo ao escolher você, Pedrinho.” Ele sussurou e foi dormir também.
Na manhã seguinte, João acordou Pedro às 5 da manhã e ordenou que tomasse um rápido banho frio. Após o banho, Pedro vestiu uma fralda pull-up e o macacão de mangas curtas que João lhe forneceu. Novamente foi algemado nos pulsos e tornozelos. Ele não esboçou reação.
Era hora do café. João lhe deu um copinho infantil com suco de maçã e um pão doce de padaria.
“Como estamos nessa manhã, Pedrinho?”
“Tudo “bem”... Mas é cedo demais. Por que você me acordou tão cedo?” Perguntou Pedro.
“Temos que pegar estrada pra ir pra cabana! Não se preocupe, maninho, você poderá dormir no carro. Na verdade... Tome isto.” João estendeu ao garoto duas pílulas brancas.
“O que é isso? Eu não tomo remédio.” Pedro perguntou, apreensivo.
“É apenas um sedativo. Minha mãe toma às vezes quando tem insônia. Você vai tomar porque eu estou mandando, e é bom pra você descansar um pouco mais. Quando acordar, já teremos chegado.”
“Eu não quero tomar isso. Tenho medo!” Pedro deu um passo para trás.
“Existem duas maneiras disso acontecer, Pedrinho: Ou você toma por bem, ou vai tomar por mal. Eu garanto que você
NÃO quer que seja por mal.
Agora TOME. Eu não vou mandar novamente.” João levantou-se, ameaçador.
Pedro quase chorou, mas pegou as pílulas e as engoliu, tomando o restante do suco.
“Bom menino! Viu como tudo é melhor se você obedecer?” João sorriu. “Leva uns 15 minutos pras pílulas fazerem efeito, principalmente porque você é pequeno. Vamos nos apressar ou eu terei que te carregar no colo até o carro.” Prosseguiu.
“O que você vai fazer comigo na cabana?” Pedro perguntou. João ignorou.
“Eu quero minhas roupas de verdade. Onde elas estão?”
“Eu já coloquei no carro as roupas que eu vou permitir que você use. Seus
uniformes. Neste momento, você está vestido perfeitamente.” Disse João.
“Sair na rua nessas roupas de criança e acorrentado? Você está maluco?” Pedro começava a piscar os olhos, estava se sentindo tonto e sonolento. O sedativo era potente, e estava começando a fazer efeito. Sua visão estava embaçada.
“Chega disso, já pro carro.” João percebeu e apressou Pedro, empurrando-o até o carro. Pedro estava grogue e andava como um bêbado. Quase caiu por causa das correntes nos tornozelos.
João abriu a porta do passageiro e Pedro entrou. Ele rapidamente soltou a algema do tornozelo esquerdo, passou a corrente por trás do ferro do banco e novamente a prendeu no lugar, firmemente segurando o garoto ao banco. Ele deixou suas mãos livres pois dificilmente Pedro tentaria alguma coisa, já que estaria dormindo e incapacitado. Além do mais, se alguém olhasse dentro do carro só o que veria era um adolescente dormindo no banco do passageiro. A corrente das pernas não era visível do lado de fora. Pedro já dormia profundamente.
João havia comprado comida e coisas básicas para viagem no dia anterior. Cereais, pão, geléia, leite, salgadinhos, etc. Ele já havia deixado tudo no porta-malas. Quaisquer outras provisões extras ele poderia comprar na venda que ficava a menos de 10 quilômetros da cabana.
João já havia colocado no porta-malas as correntes, cordas, mordaças e outros acessórios enquanto Pedro estava no banho. Ele também não esqueceu um par extra de pijamas e outras roupas que faria Pedro usar. Todas no seu tamanho, com desenhos infantís. Como toque final, João não resistiu e botou uma chupeta na boca de Pedro e a prendeu com uma fita transparente para que não caísse. A fita não podia ser vista e João não se importava se outras pessoas olhassem a chupeta e dessem risada.
Finalmente pegaram a estrada. A cabeça de Pedro virou-se um pouco para o lado, repousando na janela. João sorria ao admirar o adolescente vestido com um macacão de bebê e de pés acorrentados ao seu lado. “Sim, eu realmente escolhí bem!” Pensou consigo mesmo. E os dois dirigiram-se para as montanhas.
A aventura de Pedrinho estava apenas começando......
FIM