Então.. Eu vejo muito isso. Não somente no mundo BDSM, mas em relacionamentos baunilha também; Alguém da relação acaba passando dos limites do relacionamento saudável por pura imaturidade e/ou instabilidade emocional. Procurar tratamento nesses casos seria bom, mas o doente nunca acha que está doente.
Reparei que alguns infantilistas, papais, mamães, bebezinhos(as) estão confundindo dedicação e comprometimento com obrigação e controle abusivo.
Vamos ao artigo!
Muitas pessoas novas no mundo BDSM não tem educação e/ou experiência para saber a diferença entre o que é considerado "normal" e o que é abusivo neste relacionamento. Aqui está uma lista de sinais óbvios de um "abusador" que se passa por Dominador.
Lotado de fotos assim, "apontando o dedo" nos perfils de "Dominadores" psicóticos.
- Comportamento controlador, devido ao medo de perder o parceiro.
- Isolar o submisso/parceiro de seus amigos e familiares.
- Desencorajar o comportamento auto-suficiente.
- Não permitir nenhuma interação social que não seja com ele. (né, Jacqueline? (nome modificado por razões óbvias))
- Ciúmes incontroláveis.
- Temperamento explosivo.
- Se comporta como uma criança mimada quando contrariado.
- Uso de drogas/álcool.
- Não se responsabiliza por seus erros.
- Usa de comportamento não saudável para ter controle sobre o submisso.
- Chantagem emocional - Exemplo: Mantendo o submisso em constante estado de medo de que a relação termine, caso as coisas não sejam do seu jeito.
- Retiro emocional - Exemplo: Usando o "tratamento de silêncio" e evitar qualquer contato físico ao invés de se comunicar e se responsabilizar pela situação.
- Perda de afeto.
- Recusar alguma/toda intimidade como castigo, que pode ser bastante prejudicial e reforça o medo do submisso do relacionamento se acabar a não ser que ele ceda a este tipo de chantagem.
Se o seu Dominador/parceiro demonstrar esses sinais de forma consistente, procure a opinião de outros Subs e Doms experientes para ter um ponto de vista não-tendencioso da situação. :) *
*Nota do BabyShark: Se ficar evidente demais, caia fora. Não deixe o "medo de ficar sozinho" prejudicar sua decisão.
Já me deparei com situações muito similares. Numa delas, o Dom instável perdia a calma (e a educação) ao receber um "não". Mandei passear. Outra vez a pessoa se achava "a rainha da cocada preta". Adivinha? Mandei passear. Outra vez o cara era tão inseguro que mal sabia o seu lugar no mundo. Mandei passear. Nenhuma pessoa vale o sacrifício quando o relacionamento traz mais problemas do que alegrias.