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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Infantilismo e terapia (que terapia?)

Olá, bebês! Todos bem? Espero que sim! Desculpem a demora do post, mas acho que simplesmente esgotei meu repertório.
Preciso falar de novo com o Brian pra ver se ele dessa vez aprova que eu poste as fotos da nossa sessão de sequestro baby. Me ajudem nos comentários. :P


Hoje o assunto já deve ter preocupado muuuuitos infantilistas porae. Desde os mais bem resolvidos até os mais "no armário". "O que eu estou fazendo? Isso é errado! Por que eu ainda quero usar fraldas? Será que eu preciso de tratamento?" Perguntas clássicas que fazemos a nós mesmos num momento ou outro.
Eu vou dar os meus "fifty cents" baseado tão somente em minha opinião, ok? Desculpem se minhas idéias estiverem um pouco bagunçadas, eu vou digitar conforme me vier na cabeça. :)
Por que vocês acham que infantilismo seria tão errado? Vamos comparar a outros fetiches, como o tão amado BDSM. Vocês acham que os BDSMers tem tanta vergonha de seus fetiches quanto os infantilistas? Claro que não. Eles abraçam o fetiche, estão em paz consigo mesmos por saberem que é assim que eles são e ponto. Estão em paz por saberem que não estão sozinhos, e que tem muitos outros adeptos que compartilham dos mesmos gostos.
Infantilismo me faz feliz, seja eu como daddy ou como baby. Eu não vejo problema em ser o que sou, não estou me prejudicando socialmente ou físicamente. O grande problema que vejo são os infantilistas cogitando tratamento para deixarem o fetiche de lado. De "matar" uma coisa inofensiva que é simplesmente como eles são.
Vocês fariam tratamento para deixar de ser vocês mesmos? Bem.....Talvez alguns até fariam.....
A questão principal, a meu ver, não é abandonar o infantilismo (ou qualquer outro fetiche) porque você acha "errado" e anormal. A questão é você se aceitar, entender que faz parte de você. Aceite o que está bem na sua frente. Sabem onde um tratamento ajudaria? Não em suprimir, mas sim em entender o que se passa nessa sua cabecinha de bebê. Onde está o erro? A sociedade condena? Que sociedade? Algumas destas ditas "sociedades" ditam que é certo apedrejar uma mulher por andar de pernas de fora. E agora, como fica?
O que eu defendo é que se lute contra as neuras, contra os preconceitos que vocês tem contra sí mesmos. Os bebês deviam focar mais na auto-aceitação e menos na auto-condenação.
Não estou dizendo para sair contando aos 4 ventos suas preferências sexuais e parafilias. Claro que não. Isso é íntimo e exclusivo de cada um.
"Puxa... o que minha família e amigos iriam falar?" Bem, todos temos segredos. Todos mesmo. É normal. O mundo sempre vai condenar e lutar contra o que é considerado diferente. Sempre foi assim e não vai mudar tão cedo.
Também é importante que vocês conversem, não somente com um terapeuta (se houver), mas principalmente entre vocês. As redes sociais estão aí pra isso mesmo! Poxa vida, o mais difícil que seria encontrar pessoas com os mesmos gostos, já foi resolvido! Agora é questão de interagir!
Eu vejo (e já citei antes em outros posts) panelinhas sendo formadas no facebook e outros lugares. 3 ou 4 bebês só falam entre sí e só se encontram em grupinhos fechados. Sissies que só falam entre eles ou simplesmente não falam. Pra que isso? Com tanta gente boa pra conversar (ok, ok.. eu sei.. tem uns assustadores porae tb...), ficar procurando só bebê mulher, ou jovenzinhos de no máximo 20 anos, vocês nem fazem idéia das oportunidades que perdem. Desde simples amizades até mesmo a opinião experiente de quem já está nesse mundo há muito tempo e tem muito a oferecer.
Percam menos tempo se deprimindo pelo que vocês são e comecem a usar esse tempo em evoluir, como adultos e também como bebês. ;)


Beijos do Papai Shark

2 comentários:

  1. Na minha opinião o post já esta bem completo, então vou só acrescentar a minha experiencia. Em um primeiro momento quando você passa a conversa com um psicologo a respeito com todas as cartas a mesa o que leva tempo, o próprio profissional vai te informa que a melhor opção é a aceitação e vai trabalhar em cima disso através de terapias (que é conversação, dinâmica, confrontação e etc), caso não surja efeito ele abre mão do caso e te indica um psicanalista nesse caso será mais terapia que basicamente é condicionar o "vicio" e em ultimo caso o psiquiatra isso quando ta realmente grave. Enfim o profissional vai conversa contigo de forma natural e explicara tudo isso como ele vai agir, bom no meu caso pode-se dizer que o trabalho de 2 anos foi um fracasso já que procurei o psicologo no intuito de me livrar do infantilismo acabei em entrando em depressão devido a outro agravantes e quase fui para no psiquiatra (cuidado meu estado mais normal eu babo e mordo) e confesso que a aceitação e a melhor opção com isso fiz novas amizades e de brinde ganhei uma vida normal. Enfim não digo para ignorar a ajuda de um profissional digo para que procure já ciente da situação porque "cura" não há o que existe é tratamento seja ele para aceitação ou abdicação.

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  2. Ignorem os erros, concordância e a duplicidade de enfim e o tamanho que saiu esse comentário! O.o

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